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China pede à Rússia e à Ucrânia acordo de paz

Ministério das Relações Exteriores da China divulga documento com 12 pontos para “solução política”

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China pede à Rússia e à Ucrânia acordo de paz
Agência Brasil

Em um documento divulgado nesta sexta-feira (24), um ano após o início da guerra na Ucrânia, o Ministério das Relações Exteriores da China pediu à Rússia e à Ucrânia que retomem as negociações de paz e alertou que armas nucleares não devem ser usadas no conflito.

“Todas as partes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia a trabalhar na mesma direção e retomar o diálogo direto o mais rápido possível”, declarou o ministério, no documento que possui 12 pontos para uma “solução política” do conflito.

O objetivo de Pequim é se apresentar como um mediador neutro para a paz. Para o Ocidente, há indícios de que a China está alinhada a Moscou na guerra.

No comunicado, o governo de Pequim também rejeitou o uso de armas nucleares poucos dias depois de o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar a suspensão da participação do país em um tratado com os Estados Unidos para o desarmamento nuclear. “As armas nucleares não devem ser usadas e as guerras nucleares nuca devem ser travadas. A ameaça ou uso de armas nucleares deve ser combatida”, afirma o documento.

Na última terça-feira (21), Vladimir Putin anunciou uma parceria com Pequim contra o Ocidente. Logo após as declarações, o governo chinês informou que o presidente Xi Jinping planeja ir a Moscou para uma reunião com o presidente russo.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alegou nesta quinta-feira (23) que não estava ciente da intenção da China de mediar um acordo de paz e que gostaria de se reunir com representantes de Pequim para debater o tema.