A cidade de São Paulo continua como o maior município do país, são 11,4 milhões de habitantes, número 1,8% maior do que em 2010. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo IBGE.
A capital paulista tem quase o dobro da segunda maior cidade brasileira, o Rio de Janeiro, com 6,2 milhões de habitantes. Em 12 anos, a capital fluminense viveu um êxodo maior de saída de moradores, com queda de 1,7% da população.
Além de Brasília, a capital paulista é a única entre as 6 cidades mais populosas do Brasil que registrou aumento populacional: Rio, Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte tiveram queda da população.
O Censo 2022 também mostrou que o estado de São Paulo segue como o mais populoso. A população paulista pulou de 41 milhões para 44 milhões de pessoas nos últimos 12 anos.
Entre as 20 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes que tiveram queda da população, apenas uma está no estado de São Paulo, Cubatão.
No estado, a cidade menos populosa é Borá - segunda menos populosa do Brasil - com 907 habitantes e lá a população cresceu também, eram 820 no último censo.
Além de Borá, só outras duas cidades no país têm menos de mil habitantes: Anhanguera, em Goiás (924 habitantes) e Serra da Saudade, em Minas Gerais (833 habitantes).
A densidade populacional continua desigual entre as regiões do país, mas muito alta em cidades paulistas. Exemplo: a região Norte tem uma média de 4,5 habitantes por quilômetro quadrado. A média do país é de 23,8 habitantes por quilômetro quadrado.
Enquanto em cidades como Taboão da Serra, Diadema, Osasco, Carapicuíba e São Caetano a densidade é superior a 10 mil habitantes por quilômetro quadrado.
A cidade de São Paulo, além de ser o município mais populoso, também tem o maior número de domicílios: 4,9 milhões, um aumento de 27% em relação a 2010.
RECUSA DE RESPOSTA
O número de pessoas que, simplesmente, se recusaram a receber os recenseadores também foi maior em São Paulo.
A média nacional é de uma recusa por parte de 1,3% dos domicílios. Mas, no estado de São Paulo, essa recusa é quase o dobro da média: 2,3% dos quase cinco milhões de domicílios visitados.
É no estado de São Paulo, também, onde as pessoas, mesmo recebendo os recenseadores, mais se recusaram a responder perguntas: isso aconteceu em 8,1% dos domicílios visitados, quase o dobro da média nacional também, que ficou na casa dos 4,2%.
As 20 cidades onde mais pessoas se recusaram a responder perguntas no país ficam no estado de São Paulo, Santana de Parnaíba lidera esse ranking nacional.
E das 20 onde mais pessoas se recusaram a receber os funcionários do IBGE, 16 ficam em São Paulo: Santana de Parnaíba é a cidade onde houve mais recusas e, nesse ranking específico, ficou atrás de Maracanaú, no Ceará.