O assédio contra as mulheres vai ser uma das principais preocupações no Carnaval 2023 no Rio de Janeiro. Nesta terça-feira (13), o governador do estado Cláudio Castro apresentou o esquema operacional para a festa e afirmou que os casos de violência contra a mulher vão ser tratados com mais rigor.

Segundo ele, as forças de segurança estarão mais atentas, já que esses crimes podem se potencializar nessa época do ano. Ainda de acordo com Castro, neste ano, o maior espetáculo da terra promete ser o mais seguro da história.

A expectativa das foliãs é que o plano do governo se concretize e que a celebração seja segura para todas as mulheres.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Rio já havia anunciado que estava criando um protocolo de atendimento em casos de violência contra a mulher durante os desfiles na Marques de Sapucaí. O posto de atendimento, no setor 11, terá ainda equipes dos governos estadual e municipal. O espaço terá uma juíza para cuidar das denúncias.

Cerca de 14 mil policiais militares vão reforçar a segurança no Carnaval. Além disso, a Polícia Militar vai atuar com 10 pontos de revista e seis torres de monitoramento no Sambódromo.

A Polícia Civil também vai reforçar a segurança com cerca de três mil agentes.

De acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, pela primeira vez, a Sapucaí vai receber 120 mil pessoas. Todos os ingressos para os desfiles já foram vendidos.

A cidade do Rio de Janeiro deve movimentar R$ 4,5 bilhões durante o Carnaval de 2023, um crescimento de 12,5% em relação à última festa antes da pandemia, em 2020. A estimativa é da Riotur e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação.

A ocupação da rede hoteleira já chega a 90% em alguns municípios do estado, como Angra dos Reis e Paraty, na Costa Verde, e Arraial do Cabo e Búzios, na Região dos Lagos.