Caso Joca: testemunha relata negligência no transporte de Golden Retriever

Caixa de transporte do cachorro de 5 anos estava sem cinto e travas de seguranças no porão do avião da Gol

Da redação

Novas imagens revelaram que a caixa de transporte do cachorro Joca estava solta no porão do avião da Gol. O Golden Retriever, de 5 anos, morreu em abril após ser enviado para Fortaleza, no Ceará – o destino, no entanto, era Sinop, no Mato Grosso.  

A companhia aérea, ao perceber o erro, mandou Joca de volta à São Paulo. O cão foi entregue morto ao dono.  

Em depoimento à Polícia Civil do Ceará, um funcionário terceirizado do aeroporto de Fortaleza afirmou que a caixa de transporte com Joca viajou sem o cinto de segurança e sem as travas de segurança adequadas para o transporte.

As imagens, feitas pelo colaborador, mostram a caixa de transporte solta no porão da aeronave e foram obtidas pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Após a morte de Joca, a Gol suspendeu o transporte de animais para viagens realizadas nos porões das aeronaves por 30 dias para investigar o caso.  

Em maio, depois do término do prazo, a companhia aérea informou que manteria este tipo de transporte suspenso. O serviço de transporte de animais na cabine, acompanhado do tutor, segue disponível.

Relembre o caso  

No fim de abril, João Fantazzini embarcou de Guarulhos para Sinop, no Mato Grosso. No entanto, seu cachorro, de nome Joca, que deveria ir no mesmo voo, foi colocado em outro para Fortaleza.  

O animal acabou sendo mandado de volta para Guarulhos e, quando o tutor chegou para encontrá-lo, o cão estava morto.

Na época, a Gol admitiu que houve uma falha operacional no transporte do cachorro, se solidarizou com o tutor e seus familiares pela perda e disse que estava prestando “todo o suporte necessário”.  

A companhia ainda disse que a apuração do caso estava sendo tratada como prioridade.