A Justiça do Rio de Janeiro negou nesta terça-feira (11) os novos recursos apresentados pelas defesas de Monique Medeiros e do ex-vereador Jairinho, acusados pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos.
A decisão foi tomada em julgamento na 7ª Câmara Criminal. A informação é do pai da criança, o engenheiro Leniel Borel, que atua como assistente de acusação no processo.
Os pleitos eram referentes a uma decisão do dia 27 de junho, em que os desembargadores negaram o pedido de liberdade feito pelos advogados do ex-vereador. Na ocasião, os magistrados também imputaram a Jairinho o crime de coação no curso do processo, e a mãe de Henry a acusação de tortura por omissão relevante.
No novo recurso, as defesas questionavam a inclusão de mais crimes para serem julgados no júri popular. A decisão foi tomada de maneira unânime.
O ex-vereador passará a ser julgado por homicídio triplamente qualificado, com emprego de crueldade e recurso de impossibilidade da vítima, tortura e coação. Já Monique, mãe de Henry, vai responder por homicídio qualificado e recurso que impossibilita a defesa da vítima, tortura e coação.
Monique passou por audiência de custódia na última sexta-feira (7), e foi mantida a prisão pela Justiça após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.