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Câmara faz esforço concentrado antes da eleição com sucessão de Lira em destaque

Presidente da Câmara ainda tenta articular influência na eleição pela Mesa Diretora enquanto deputados voltam a Brasília ainda sem acordo para votação da regulamentação da reforma tributária

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Lira diz que esperava ter um substituto já em agosto (Créditos: Agência Brasil)

Presidente da Câmara ainda tenta articular influência na eleição pela Mesa Diretora enquanto deputados voltam a Brasília ainda sem acordo para votação da regulamentação da reforma tributária

A Câmara dos Deputados terá nesta semana o último esforço concentrado de votações antes da eleição municipal do dia 6 de outubro. Os deputados voltam a Brasília com a expectativa de um acordo para a votação da regulamentação da reforma tributária e de olho na sucessão de Arthur Lira, que deixa a presidência da Casa em fevereiro de 2025.

O alagoano ainda não conseguiu formar um consenso em torno de um nome para assumir a Mesa Diretora no próximo ano. Anteriormente, Lira disse que esperava ter um substituto já em agosto. Mas os partidos do Centrão - bloco de legendas que apoia o governo por meio de negociações de cargos e emendas - estão divididos.

Em meio aos acordos políticos, as lideranças da Câmara ainda tentam um acordo para concluírem a regulamentação da primeira etapa da reforma tributária. Depois do Imposto de Valor Agregado, falta definir as regras do comitê gestor dos recursos.

Caso um acordo não seja possível, o texto ficará para novembro, depois do período eleitoral. Como muitos parlamentares estão envolvidos nas disputas locais, o calendário está esvaziado em Brasília.

SUCESSÃO NA CÂMARA

Também pode ficar para novembro, a definição de um nome para a sucessão de Arthur Lira. O Palácio do Planalto disse que pretende não se envolver na disputa, embora sinalize positivamente para o nome do deputado Hugo Mota.

O parlamentar é do Republicanos, partido ligado à Igreja Universal e que reivindica a presidência da Câmara.

Mas o União Brasil e o PSD, ambos com ministérios no governo Lula, resistem em definir um nome único.

O baiano Elmar Nascimento, do União Brasil, tenta um acordo com deputados bolsonaristas para levar adiante o plano de chegar ao comando da Casa. Enquanto o PSD, de Gilberto Kassab, defende o nome de Antonio Brito.

Lira ainda busca um acordo entre as siglas, o que garantiria a eleição do sucessor, já que as legendas formam as maiores bancadas da Câmara dos Deputados.

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