O novo programa social, que vai substituir o Bolsa Família, foi aprovado, de forma unânime com 344 votos, na Câmara dos Deputados e traz definições sobre os valores de renda de cada beneficiário.
Com isso, o Senado deve analisar nos próximos dias o texto da Medida Provisória.
Agora, as famílias em situação de pobreza são as que tem renda per capita mensal entre 105 a 210 reais.
Já as famílias em situação de extrema pobreza são as que tem renda per capita mensal igual ou inferior a 105 reais, valores que são maiores do que os previstos inicialmente pelo governo.
Marcelo Aro defendeu ainda que a medida vai aumentar o número de pessoas que vão receber o benefício.
Segundo o governo, serão 17 milhões de famílias atendidas e os recursos virão da PEC dos Precatórios, que ainda está em tramitação no Senado.
Marcelo Aro tinha proposto o reajuste automático do benefício pela inflação, mas recuou da proposta para que a medida provisória fosse aprovada, e criticou a resistência da base do governo.
No entanto, a extinção do Bolsa Família foi criticada pela oposição, como falou o deputado Arlindo Chinaglia.
Ele criticou também o presidente Jair Bolsonaro e chamou o Auxílio Brasil de “eleitoreiro”.
Além do Auxílio Brasil, a Medida Provisória cria também o programa Alimenta Brasil, em substituição ao Programa de Aquisição de Alimentos.
O programa busca incentivar a agricultura familiar, dar acesso à alimentação para pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e promover o abastecimento alimentar.