Calor extremo coloca Portugal em alerta; incêndios florestais preocupam Europa

Ar seco e ventos fortes favorecem que o fogo se espalhe; Reino Unido e França podem ter recordes de temperaturas no início da próxima semana

Rádio BandNews FM

Calor extremo coloca Portugal em alerta; incêndios florestais preocupam Europa Foto: Reuters
Calor extremo coloca Portugal em alerta; incêndios florestais preocupam Europa
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Uma forte onda de calor tem preocupado países europeus e incêndios florestais se tornaram uma constante no Velho Continente. Portugal e Espanha se aproximam das máximas históricas e a previsão do tempo indica que os termômetros só começam a baixar no início da próxima semana nos países, enquanto Reino Unido e França esperam temperaturas mais altas.

O governo português colocou todo o país em alerta vermelho, o mais alto entre os indicadores de classificação. Uma massa de seco atinge a região e impede que os termômetros fiquem mais amenos. A temperatura pode chegar aos 46°C, perto da máxima histórica de 47°C registrada em 2003.

Na Espanha, apenas as Ilhas Canárias estão fora do alerta para máximas próximas dos 40°C.

Cientistas alertam que as mudanças climáticas tem tornado as ondas de calor mais frequentes. A falta de preparo das cidades europeias para as altas temperaturas preocupa, já que pode provocar mortes.

Os incêndios florestais se espalham até a Croácia, mais ao oeste do continente. Os ventos fortes vindos da África funcionam como combustível para espalhar as chamas. Bombeiros estão em alerta em diferentes países.

Em Paris, os franceses utilizam as margens do Rio Sena em busca de um refresco. Os termômetros devem se aproximar dos 40°C no início da próxima semana, a mesma previsão para o Reino Unido. As autoridades recomendam que a população evite atividades ao ar livre, principalmente nos horários com mais exposição solar.

O serviço de saúde britânico colocou todas as ambulâncias em alerta neste fim de semana e espera uma alta de atendimentos até domingo, quando as temperaturas devem atingir marcas superiores aos 35°C. A preocupação não é só com casos de desidratação, mas também com a Covid-19, que tem visto crescer os números de casos.