Um sistema de alta pressão impede a formação de nuvens de chuva em grande parte do país e o calor predomina no Centro-Sul do Brasil. Sem as precipitações, o tempo seco domina e o risco de queimadas aumenta.
No Sudeste, a condição só dá uma trégua a partir de quinta-feira (29), com a aproximação de uma frente fria. Até lá, os índices de umidade podem ficar próximo dos 30%, quando o recomendado pela Organização Mundial da Saúde é de no mínimo 60%.
Na capital paulista, a qualidade do ar piora e a dispersão dos poluentes fica prejudicada com a falta de vento. Os termômetros atingem os 28°C na quarta (28), embora com madrugadas ainda amenas. No Rio de Janeiro, faz mais calor e a máxima prevista no meio da semana é de 32°C.
No litoral nordestino, os ventos do oceano provocam chuva, que pode ser mais forte na costa maranhense. Os temporais podem acumular grandes volumes em determinadas regiões. Mas mesmo com chuva, o calor continua na região.
Chuva também no Norte, principalmente no Amapá e Roraima.
Já no Rio Grande do Sul, uma frente fria provoca temporais já a partir de terça-feira (27). Os acumulados podem provocar estragos, principalmente, na fronteira com o Uruguai. Com o tempo mais nublado, os termômetros podem voltar aos patamares abaixo dos 10°C a partir do meio da semana.
A frente fria não vai conseguir avançar muito. Pode até provocar chuva no fim da semana na Grande São Paulo e no litoral, mas sem muita intensidade. A condição, no entanto, deve proporcionar um fim de semana mais fresco.