Os técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Cenipa, vão investigar se um cabo encontrado enrolado em um dos motores turboélice do avião que transportava a cantora Marília Mendonça é o mesmo que foi atingido pela aeronave em uma torre de transmissão da Cemig.
A Companhia Energética de Minas confirmou que o avião atingiu o cabo mais alto da torre, que não corre eletricidade e serve como para-raio.
A torre da empresa não tinha aquelas bolas vermelhas de sinalização. A estrutura fica a 5 quilômetros de distância do aeroporto.
Segundo a Cemig, a sinalização só é obrigatória dentro da zona de proteção do aeródromo, que fica um quilômetro depois do local onde está torre e passa a fiação.
Essas questões serão apuradas na investigação. Outro ponto precisa que precisa ser esclarecimento é por que a aeronave voava tão baixo no momento que colidiu com a fiação.
As responsabilidades criminais do caso serão apontadas em uma investigação da Polícia Civil.
Nesta terça-feira (9), chegaram ao Rio de Janeiro os destroços do avião. O material será analisado pelas autoridades.