O Ministério Público do Rio identificou o nome do modelo Bruno Krupp, preso por atropelar e matar João Gabriel Cardim Guimarães, na folha de pagamentos secreta da Fundação Ceperj do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo a planilha obtida pelo Ministério Público, o réu pela morte de um adolescente de 16 anos atropelado no dia 30 de julho, sacou R$ 4.740 em espécie em uma agência do Banco Bradesco, no prédio comercial O2 Corporate & Offices, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, entre maio e junho.
Bruno Krupp virou réu por quatro crimes de estelionato nessa terça-feira (30) depois que a Justiça do Rio acatou denúncia do Ministério Público. Segundo a Polícia Civil, o modelo e um amigo aplicaram golpes fingindo ser proprietários de uma agência que oferecia pacotes de hospedagem.
O modelo está preso preventivamente desde o dia 3 de agosto depois de ser denunciado pela morte de João Gabriel Cardim Guimarães. Sem habilitação, ele pilotava uma moto em alta velocidade, sem placa, na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca.
As contratações de funcionários pela Ceperj, investigada pelo Ministério Público, e o pagamento de serviços foram suspensos após determinação da Justiça.
Em nota, a Fundação Ceperj afirmou que “Bruno Fernandes Moreira Krupp não é funcionário da instituição, já que o contrato assinado com a Fundação diz respeito a uma prestação de serviços, sem qualquer tipo de vínculo empregatício”.
A Fundação também afirmou que “os convênios e contratações da Fundação Ceperj estão sendo apurados, a fim de constatar a regularidade da prestação de serviços e outras eventuais falhas”.
A BandNews FM também tenta contato com a defesa de Krupp, mas não obteve resposta até o momento.