Briga de torcida em rodovia termina com feridos em Minas Gerais

Torcedores do Palmeiras e do Cruzeiro entraram em confronto na rodovia Fernão Dias, ligação entre BH e São Paulo teve o trânsito interrompido

BandNews FM

Imagens mostram os integrantes das torcidas com pedaços de pau, facões e barras de ferro
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Torcedores do Cruzeiro e do Palmeiras entraram em confronto na manhã desta quarta-feira (28) na Rodovia Fernão Dias. O trânsito na altura do quilômetro 593, em Carmópolis de Minas, foi interrompido no momento da confusão. Pelo menos 10 pessoas ficaram feridas.

A briga generalizada teria começado quando ônibus de torcidas organizadas se encontraram em um ponto de parada na estrada. Fogos de artificio foram disparados e pedras foram usadas como arma no enfrentamento.

Em vídeos divulgados nas redes sociais é possível ver ao menos três integrantes da torcida organizada Mancha Verde gravemente feridos. A Polícia Militar de Minas Gerais confirma o atendimento de 10 pessoas, mas não deu detalhes do estado de saúde dos envolvidos. Quatro vítimas foram encaminhadas pela concessionária que administra a via até uma unidade de saúde de Oliveira, na região centro-oeste do estado.

Algumas imagens mostram os integrantes das torcidas com pedaços de pau, facões e barras de ferro. Além disso, integrantes da organizada do Cruzeiro tomaram os documentos de um presidente da torcida paulista.

De acordo com os militares, a confusão aconteceu quando os ônibus das organizadas pararam em locais próximos. Ainda segundo os militares, os torcedores teriam roubado produtos das lojas de conveniências localizadas à beira da estrada.

Como o Cruzeiro enfrenta a Ponte Preta, em Campinas, e o Palmeiras encara o Atlético, ambas partidas nessa quarta-feira (28), o confronto acabou acontecendo na principal rodovia entre Minas e São Paulo.

No início da tarde, a Arteris, concessionária que administra a Fernão Dias, informou que a pista no sentido Belo Horizonte, que precisou ser fechada, foi liberada no fim da manhã.

Em nota, a Máfia Azul disse que o ocorrido foi em "legítima defesa para defender a integridade dos presentes". E questionou o posicionamento dos palmeirenses, que teriam armado uma emboscada, já que eles saíram da capital paulista no início da madrugada, demorando mais de 12 horas no trajeto até Belo Horizonte.

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