O furacão Milton chegou aos Estados Unidos. Após percorrer o Golfo do México, o fenômeno da natureza atingiu o grau máximo de intensidade, mas tocou no solo norte-americano na escala 3 de velocidade dos ventos.
Uma das cidades que há mais tempo não era atingida por um furacão, Tampa foi vítima da passagem do Milton. Lá, um brasileiro permaneceu no local enquanto o furacão deixava rastros de destruição.
Felipe Burrego conversou com a equipe de reportagem da BandNews FM e detalhou a passagem do furacão. Sua casa, ainda sem luz, também serviu de abrigo para outras quatro famílias.
O brasileiro contou que saiu para ver o estrago, mas que, aparentemente, não houve nenhum dano estrutural na casa. Sem eletricidade, Felipe conta que não há como ter notícias.
"Nas últimas 48 horas, quando ele passa não tem muita chuva, mas muito vento. Conseguimos colocar painéis de metal para proteger as janelas de impacto ou danos. O barulho é assustador, mas estamos acostumados", contou.
"Passamos por alguns nos últimos 7 anos. A casa inteira estrala, faz alguns barulhos. Quem não está acostumado fica com medo. A maior preocupação e o maior perigo é a inundação. Ventos também, mas as casas são preparadas. Depois de 2012, o governo solicitou que as incorporadoras fizessem essa melhoria nas casa. Quando você compra a casa, é obrigatório ter placas de metal para proteger as janelas", completou.
Felipe também comentou sobre a alimentação, que se baseia em alimentos enlatados, e a possibilidade de voltar a ter luz através de geradores. Ainda que algumas famílias possam ter um gerador de luz para suas casas, a do brasileiro não estava com o equipamento.
Questionado do porque os carros permanecem ao lado de fora das casas durante a passagem do furacão, o brasileiro explicou que os norte-americanos buscam fazer de suas garagens uma espécie de despensa, onde são estocados alimentos e itens que precisam ser protegidos da passagem do furacão.