Seguem as negociações do governo brasileiro com entidades do exterior para chegar um consenso de uma nova resolução a ser apresentada nas nações unidas, sobre o conflito no Oriente Médio.
Na quarta-feira (18), o relatório do Brasil, que condenava os ataques a civis de maneira geral, pedia a libertação de reféns e também o não impedimento da chegada de ajuda humanitária, teve ampla maioria de votos, mas foi vetado pelos Estados Unidos.
Os americanos, por terem uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da Onu, podem vetar as resoluções.
No geral, foram 12 votos favoráveis ao texto, além do Brasil, duas abstenções, do Reino Unido e da Rússia, e o veto norte-americano.
São membros permanentes do conselho: Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França.
Os membros do governo francês, inclusive, elogiaram a iniciativa brasileira.
O governo brasileiro, no entanto, continua com os esforços para mediar a questão.
Para reforçar as negociações e chegar a um consenso, o ministro das relações exteriores, Mauro Vieira, foi a Nova York nesta quinta-feira (19), e seguirá nesta sexta-feira (20) para o Egito, para participar de uma cúpula internacional que discute a guerra.