Brasil pode não acompanhar eleições na Venezuela; TSE não enviará representantes

Maduro atacou o sistema eleitoral brasileiro ao afirmar que pleito brasileiro não é auditado

BandNews FM

Nicolás Maduro
Reuters

O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República deve bater o martelo nesta quinta-feira (25) sobre a ida à Venezuela para acompanhar as eleições no país. Segundo informações apuradas pelo jornalismo da Band, o ex-chanceler Celso Amorim deve discutir o assunto em reunião com o presidente Lula. A dúvida sobre a presença do diplomata acontece em meio às acusações do ditador venezuelano, Nicolás Maduro, sobre o sistema eleitoral brasileiro.

Durante um comício na última semana, ele levantou, sem provas, suspeitas sobre o processo no Brasil e outros países, como Colômbia e Estados Unidos. “Temos 16 auditorias. Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil, não auditam um registro. Na Colômbia, não auditam nenhum registro”, afirmou Maduro. Ele também afirmou que a Venezuela “tem o melhor sistema eleitoral do mundo”.

Como resposta, o Tribunal Superior Eleitoral desistiu de enviar dois auditores que participariam como observadores do pleito. Em nota, o TSE classificou as declarações de Maduro como "falsas" e disse não admitir mentiras contra a integridade do sistema eleitoral brasileiro. A Justiça Eleitoral ainda rebateu dizendo que as urnas eletrônicas são seguras e auditáveis.

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