O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso voltado para o público interno na abertura da Assembleia Geral da ONU na manhã desta terça-feira (20). Em Nova York, o candidato à reeleição utilizou o espaço para criticar governos do PT e elogiou supostos feitos do próprio mandato.

No início da fala, o político disse que não poupou esforços para “combater a Covid-19” e citou o auxílio emergencial. Embora contra a vacinação, Bolsonaro citou de um amplo programa de imunização e que 80% da população está vacinada.

Em menção indireta ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – mas sem citar o petista –, Bolsonaro afirmou que acabou com a corrupção na Petrobras.

O presidente disse ainda que o Brasil está implementando reformas para atrair investimentos e melhorar a qualidade de vida da população.

Sobre a economia, Bolsonaro citou privatizações e a pretensão do Brasil entrar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE.

O discurso durou 20 minutos e 40 segundos e ficou quase que inteiramente voltado para assuntos internos. Nas poucas menções sobre a situação mundial, Bolsonaro citou a volta do Brasil ao Conselho de Segurança da ONU, como membro temporário do grupo, e citou a Guerra na Ucrânia. O presidente agradeceu aos países do Leste Europeu que auxiliaram cidadãos brasileiros a deixarem o território em conflito.

Bolsonaro destacou ainda o agronegócio e a atuação brasileira no campo da sustentabilidade ambiental.

Por fim, citou trabalhos voluntários da primeira-dama Michelle Bolsonaro e fez menção ao 7 de Setembro. Segundo o presidente, os brasileiros deram a maior demonstração cívica após chamado dele próprio. Para encerrar a participação na ONU, Bolsonaro citou as palavras Deus, Pátria, família e liberdade, que são usadas na campanha à reeleição.