Bolsonaro se reúne com Guedes e Lira para discutir alta nos combustíveis

Reunião no Palácio da Alvorada não constava nas agendas oficiais dos presentes, que também discutiram sobre pautas econômicas

BandNews FM

O presidente Bolsonaro se reuniu, nesta sexta-feira (01), com o ministro da Economia e o presidente da Câmara no Palácio da Alvorada. Na pauta, assuntos econômicos e os sucessivos aumentos dos combustíveis. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Bolsonaro se reuniu, nesta sexta-feira (01), com o ministro da Economia e o presidente da Câmara no Palácio da Alvorada. Na pauta, assuntos econômicos e os sucessivos aumentos dos combustíveis.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro se reuniu, nesta sexta-feira (01), com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, no Palácio da Alvorada. Na pauta, assuntos econômicos e os sucessivos aumentos dos combustíveis, que está no foco da Câmara para as próximas semanas.  

A agenda não constava nos compromissos oficiais das autoridades.  

Nos últimos dias, Lira afirmou que tem discutido com líderes da base do governo propostas que busquem melhorar a composição de preços dos combustíveis.  

Pelas redes sociais, o presidente da Câmara destacou que passará o fim de semana realizando tratativas sobre o assunto. Uma das propostas, segundo Lira, seria a criação de um fundo que classificou como “para dar conforto às oscilações”.

O deputado federal também voltou a abordar a proposta que altera a cobrança do ICMS unificando a tarifa e mantendo um valor fixo para o imposto estadual. Lira pretende se reunir com os governadores assim que um texto for apresentado.  

Segundo ele, uma revisão do ICMS sobre os combustíveis não traria perda de arrecadação para os Estados.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o presidente da Petrobras afirmou que se a política de preços mudar a empresa vai falir. Joaquim Silva e Luna descartou qualquer mudança na fórmula que determina o repasse das variações do dólar e do petróleo.

Ele ainda pontuou ser a favor de um fundo regulador para equilibrar os preços.

Uma das alternativas prevê que o governo guarde recursos que recebe como acionista para suavizar repasses ao consumidor diante de variações do dólar e do petróleo.