A investigação da Polícia Federal desta quinta-feira (08) aponta que Jair Bolsonaro pediu alterações no decreto conhecido como “minuta do golpe”.
A ação afirma que havia a previsão de prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal como Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
As investigações descobriram que o ex-presidente pediu para que os nomes de Pacheco e de Gilmar fossem retirados do texto, mas não solicitou que o de Moraes fosse removido, nem o trecho que previa a realização de novas eleições.
A operação aponta também que os militares da ativa pressionaram os contrários ao golpe para tentar fazê-los aderir. Nisto, Mauro Cid teria recebido um pedido de R$ 100 mil para ajudar nos atos criminosos.
Os agentes investigaram que o partido de Bolsonaro, o Partido Liberal (PL), foi usado para financiar o apoio de ataque às urnas.
Moraes determinou que o ex-presidente entregue o passaporte em 24h e o proibiu de entrar em contato com os investigados da operação.
A ação ocorre em 10 estados, sendo eles; Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.