O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou em entrevista à colunista da BandNews FM Mônica Bergamo que o ex-ajudante de ordens Mauro Cid é uma pessoa “decente” e que “não vai inventar nada” no acordo de delação premiada fechado com a Polícia Federal e homologado pelo Supremo Tribunal Federal.
A entrevista aconteceu na última segunda-feira (11), antes de o ex-presidente ser operado no Hospital Vila Nova Star, na zona sul de São Paulo, onde ainda está internado.
Bolsonaro também negou a participação do ex-auxiliar em reuniões e disse que Mauro Cid somente agendava as entrevistas.
Na participação desta quarta-feira (13) na BandNews FM, Mônica Bergamo destacou os principais trechos da entrevista. “Ele trata o Mauro Cid não como um personagem lateral, porque ele fala ‘ele cuidava das minhas contas bancárias, ele tinha uma procuração minha, cuidava de coisas da ex-primeira dama, ele era um resolvedor de problemas’[..]. Agora, ele não participava de reunião alguma, ele agendava conversas com ministros e autoridades, mas quando chegava na hora das conversas, ele não entrava”, destacou a jornalista.
Ainda de acordo com a colunista da BandNews FM, Cid deve citar militares que participaram do governo Bolsonaro no acordo de delação premiada fechado com a Polícia Federal. Os mencionados por Cid serão os ex-ministros e generais Augusto Heleno, Luiz Eduardo Ramos, Braga Netto e Eduardo Pazuello.
No entanto, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro não deve citar oficiais da ativa do Exército.