O presidente Jair Bolsonaro volta a admitir o encontro com o deputado Luís Miranda (DEM-DF) e afirma que não pode tomar providências sobre todos os assuntos sobre os quais é comunicado.
O parlamentar foi à CPI da Pandemia denunciar um possível ato de prevaricação do Presidente da República, que teria ficado inerte mesmo depois de ser informado de irregularidades na negociação de compra da vacina indiana Covaxin.
Durante passeio com motociclistas em Porto Alegre neste sábado (10), Bolsonaro voltou a se irritar com um jornalista da Rádio Gaúcha e se esquivou de falar sobre o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros e disse que os depoimentos da CPI da Pandemia sobre o superfaturamento acordado pelo Ministério da Saúde com a empresa fabricadora da vacina são como uma “história fantasiosa”.
Bolsonaro disse ainda que não vai responder a carta de “três bandidos” ao se referir ao presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), ao vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e ao relator Renan Calheiros (MDB-AL).
O contrato de compra das 400 milhões de doses da vacina Covaxin teria sido superfaturada em 1000%. Os preços estipulados pela farmacêutica eram de US$10, no entanto, no contrato com o Ministério da Saúde o preço cobrado foi de US$15.
Confira a declaração de Bolsonaro: