O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (17) que a “super bandeira” na tarifa de energia deixará de existir nos “próximos dias”. A afirmação foi feita em uma transmissão na internet no momento em que o chefe do Executivo participação da cerimônia de hasteamento da bandeira, no Palácio da Alvorada.

Segundo Bolsonaro, a cobrança da bandeira escassez hídrica, implantada em janeiro e que cobra R$ R$ 14,20 por 100 kWh consumidos, deve chegar ao fim. O presidente destacou que a questão depende de uma decisão da Aneel, que é uma agência independente.

“Pelo que tudo indica, a “super bandeira” de energia, nas próximas semanas, vai deixar de existir. Isso foi feito em uma decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para compensar a energia de uma origem bem mais cara que a hidrológica”, disse o Jair Bolsonaro.

A ideia era compensar a geração de energia de origem mais cara, como as térmicas, e conter a baixa nos reservatórios das hidroelétricas.

Ainda durante a manhã, Jair Bolsonaro se reuniu com ministros do governo para tratar dos prazos de desincompatibilização para os que vão se candidatar no pleito de outubro.

Além disso, Bolsonaro pediu para que a população não vote nulo e usou como exemplo o Chile, que elegeu um presidente de esquerda.

“A pior coisa que se pode fazer é anular o voto, delegando a terceiros decidir o futuro do país. O pessoal às vezes reclama, 'ah, o Chile'. No Chile, quem decidiu foi (sic) os omissos, decidiram não votar em ninguém, a esquerda sempre votou, não reclamem. A democracia é linda, maravilhosa. Mas passa pelo eleitor”.