Jair Bolsonaro é o primeiro chefe de Estado a discursar durante a Assembleia Geral da ONU.
No discurso, o presidente brasileiro tocou em pontos cruciais para seu eleitorado.
Ele afirmou que o Brasil mudou desde que assumiu a Presidência, uma vez que o País estaria sem registro de casos de corrupção, com um presidente que acredita em Deus e que valoriza a família tradicional, isso depois de ter estado "a beira do socialismo".
Jair Bolsonaro destacou a privatização de aeroportos e a retomada do modelo ferroviário de transporte como forma de diminuir o consumo de combustíveis fósseis.
Segundo ele, o Brasil tem hoje "tudo o que o investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes serviços, respeito aos contratos e confiança no nosso governo".
O presidente mencionou ainda o leilão do 5G que deve ser realizado no País - e que hoje é alvo da disputa entre China e Estados Unidos.
Jair Bolsonaro destacou ainda que "Nenhum país do mundo tem legislação ambiental tão completa quanto a nossa" e, sem citar fontes, afirmou que houve redução no desmatamento da Amazônia.
O presidente do Brasil alegou ainda que 83% da nossa energia é advinda de fontes renováveis, aproveitando para cobrar os demais líderes sobre o cumprimento de acordos para a redução da emissão de carbono.
Jair Bolsonaro tocou ainda em outros temas sensíveis para seu eleitorado como a família tradicional, a "liberdade de expressão" e o uso de tratamento precoce para "prevenir a Covid-19".
No discurso, ressaltou ainda que ele sempre defendeu combater o vírus e o desemprego simultaneamente.
O presidente também mencionou os atos antidemocráticos do último 7 de setembro como "as maiores manifestações da história do país".