Em visita surpresa à Ucrânia, nesta segunda-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou um novo pacote de ajuda militar no valor de US$ 500 milhões, mais de R$ 2,5 bilhões. Esse montante se soma aos quase US$ 50 bilhões já oferecidos pela Casa Branca anteriormente.
No encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Biden prometeu ficar ao lado da Ucrânia pelo tempo que for necessário. Ele ainda elogiou a coragem dos ucranianos durante a guerra e observou que visitou Kiev seis vezes quando era vice-presidente, dizendo que sabia que estaria de volta ao local.
Enquanto Biden esteve em Kiev, sirenes de ataque aéreo tocaram em toda a capital ucraniana, mas não houve relatos de mísseis russos ou ataques aéreos.
Essa é a primeira vez desde o início da guerra que o presidente dos Estados Unidos vai até a Ucrânia. Anteriormente, em maio do ano passado, a primeira-dama Jill Biden fez uma viagem sem aviso prévio ao país, quando se encontrou com a primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska.
Segundo comunicado do governo norte-americano, serão entregues equipamentos de ajuda militar, incluindo munição de artilharia, sistemas anti-blindagem e radares de vigilância aérea para as tropas ucraniana. Os Estados Unidos ainda devem anunciar mais sanções contra a Rússia.
A visita de Biden à Ucrânia não estava prevista e representa uma grande demonstração de apoio antes de completar um ano do início da invasão da Rússia.
De acordo com Volodymyr Zelensky a visita é um "sinal extremamente importante de apoio a todos os ucranianos". Biden ficou cerca de duas horas na capital ucraniana e já deixou Kiev para outros compromissos no leste europeu