Biden e Putin aceitam se encontrar para acalmar tensão no Leste Europeu

Cúpula só acontecerá se Rússia não invadir o país vizinho, de acordo com presidente francês; Emmanuel Macron intermediou reunião bilateral

BandNews FM

Biden e Putin aceitam se encontrar para acalmar tensão no Leste Europeu.
Foto: montagem/divulgação/oficial

O governo francês anunciou na noite deste domingo (20) que após ligações do presidente Emmanuel Macron, Vladimir Putin e Joe Biden concordaram em se encontrar para discutir uma saída diplomática para a crise no Leste Europeu. A cúpula, no entanto, só se realizará se a Rússia não invadir a Ucrânia neste meio tempo.

Não foi anunciada uma data para a reunião, nem o local do encontro. Mas na próxima quinta-feira (24) Anthony Blinken, Secretário de Estado dos Estados Unidos, e Sergei Lavrov, Secretário das Relações Exteriores russo, vão se encontrar para iniciar a discussão sobre os assuntos da cúpula entre os países.

Putin e Biden conversaram neste domingo (20), por telefone, com Emmanuel Macron. Em postagem no Twitter, a Casa Branca disse que a diplomacia e a busca por uma dissuasão em reposta ao acúmulo militar da Rússia na Ucrânia foram tema da conversa.

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Com Putin, foram duas ligações. No início do dia, por cerca de 1h30, Macron intermediou um encontro nesta segunda-feira (21) com o presidente russo e o ucraniano Volodymyr Zelensky. Mais tarde, Putin voltou a conversar com o francês e ficou definido uma reunião com o presidente americano.

A França tem sido a intermediadora das conversas para uma desescalada da tensão na região de fronteira entre Rússia e Ucrânia por ter a presidência rotativa da União Europeia.

Os russos pedem garantia de que a Ucrânia não vai entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte, aliança militar coordenada pelos Estados Unidos. Vladimir Putin quer ainda a redução do arsenal da OTAN em países vizinhos e que a organização não continua a se expandir em direção ao Leste da Europa.

Já o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cobrou neste fim de semana, na Conferência de Segurança de Munique, rapidez na incorporação do país à aliança militar.

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