A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, informou durante a manhã desta terça-feira (25) que um grupo de 460 bispos e padres pretendem formalizar um documento que será enviado ao papa Francisco em que o coletivo manifesta seu posicionamento contrário ao PL do Aborto.
O projeto de lei, que teve aprovado sua tramitação em caráter de urgência - não precisando passar pelas discussões nas comissões da Câmara dos Deputados -, pretende equiparar a interrupção da gravidez após as 22 semanas de gestação com a prática de homicídio, mesmo para mulheres estupradas.
Através do manifesto, o grupo afirma que "em consonância com os sentimentos da maioria do povo brasileiro, especialmente das nossas irmãs mulheres, reprovamos, repugnamos e nos opomos veementemente ao projeto de lei 1904/2024 que ora tramita no Congresso Nacional e que ficou popularmente conhecido como PL dos Estupradores".
Na sequência, os religiosos pontuam que não são favoráveis ao aborto, mas sim em contra a substituição de políticas públicas por leis punitivas às vítimas de estupro e abuso, "imputando-lhes um crime seguido de pena maior do que o dos estupradores".