A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, falou sobre a participação de um brasileiro na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Trata-se de Raí, ex-jogador de futebol e campeão da Copa do Mundo de 1994 com a seleção brasileira.
A escolha de Raí se deve pela forte conexão que o ex-atleta tem com a capital francesa e sede das Olimpíadas. Isso porque o brasileiro também é ídolo no Paris Saint-Germain (PSG), onde conquistou um Campeonato Francês, duas Copas da França, duas Copas da Liga da França, uma Supercopa da França e uma Recopa Europeia. Para muitos torcedores do PSG, Raí é o maior ídolo da história do clube.
A conexão de Raí com a França não se deve apenas dentro dos campos, mas também fora dele. Foi em território francês que o brasileiro concluiu seu mestrado em política pública, pelo Instituto SciencesPo, em Paris.
Recentemente, também viralizou uma participação do ex-atleta em um comício, às vésperas das eleições parlamentares, em que Raí chama a França de "exemplo para o mundo" e exalta a democracia.
"Conheço bem a extrema direita. O que eles fazem de melhor é mentir. Eu os conhecia no poder. A extrema direita é o fim do mundo, é o fim dos direitos humanos, da humanidade. [...] A extrema direita é o ódio", declarou.
Com isso, a cidade parisiense convidou Raí a carregar a tocha dos Jogos Olímpicos pela cidade. No entanto, o brasileiro deverá, sim, carregar a tocha olímpica, mas por outra cidade: Versailles.
Raí afirmou que optou pela cidade de Versailles por já ter se comprometido anteriormente a participar da cerimônia. É esperado que Raí carregue a tocha por 200 metros, já na reta final do revezamento, no próximo dia 25 de julho, às 18h45 do horário local - ou 13h45 no horário de Brasília.