A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta quinta-feira (13) as movimentações que os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passaram a realizar. Segundo a jornalista, os advogados do político passaram a contratar pareceres de juristas com o objetivo de questionar a validade da delação premiada realizada pelo ex-ajudante de ordens presidencial, o tenente-coronel Mauro Cid.
De acordo com a jornalista, o argumento principal a ser apresentado na ação seria a de que o militar assinou uma colaboração em condições que implicariam contra a voluntariedade e a espontaneidade exigidas pela lei. O documento deverá apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O advogado Paulo da Cunha Bueno afirmou que fica evidente que a "colaboração do Cid foi extraída às custas do esgotamento moral dele" e que trata-se do exemplo mais deficiente de colaboração já feita no Brasil". Cid permaneceu preso durante quatro meses sem que uma ação penal tivesse sido apresentada contra o militar.
A ação coincide com o movimento que há na Câmara dos Deputados para a aprovação de um projeto de lei que vedaria a delação premiada de réus presos.