A colunista Mônica Bergamo, da BandNews FM, detalhou nesta quarta-feira (26) os bastidores da negociação entre as empreiteiras, a Advocacia Geral da União (AGU) e a Controladoria Geral da União (CGU) por irregularidades confessadas durante a Operação Lava Jato.
Segundo a jornalista, as tratativas avançaram, mas ainda encontram-se longe de um desfecho positivo. O ponto principal de discordância é a base de cálculo das multas, que no total somam R$ 11,8 bilhões em valores atualizados.
Nesta semana, encerrou-se o prazo para que as empreiteiras respondessem se aceitavam os termos e premissas da negociação. As sete empresas concordaram com os termos, mas fizeram ressalvas, o que indica que ainda haverá um longo debate a ser realizado até que todas as partes cheguem a um denominador comum.
Um dos representante de uma das empreiteiras envolvidas na ação diz que se trata de um namoro, mas que ainda não é um casamento - que, inclusive, há a possibilidade desse "próximo passo" não acontecer.
Tanto governo quanto as construtoras concordam em utilizar o crédito por prejuízos fiscais como moeda de pagamento. No entanto, o poder público quer que esse cálculo considere o que as empresas ainda devem. As construtoras desejam que o cálculo seja sobre o que foi cobrado.