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Bebê sequestrada em Belo Horizonte já está com a família

Recém-nascida foi levada da ala da maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia

Rádio BandNews FM

Bebê sequestrada em Belo Horizonte já está com a família
Divulgação/Hospital

A recém-nascida sequestrada em Uberlândia, Minas Gerais, está com a família e passa bem. O resgate da bebê aconteceu na manhã desta quarta-feira (24), em Itumbiara (GO). Na ação, a suspeita pelo sequestro foi presa em flagrante.

A criança tinha apenas três horas de vida quando foi levada por uma mulher da ala da maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). O crime aconteceu por volta da meia noite da última terça-feira (23). 

A suspeita, identificada como Claudia Soares Alves, de 42 anos, estava vestida como uma profissional de saúde e portando um crachá da universidade, quando entrou na maternidade, escondeu a criança em uma mala e cometeu o crime. 

Instantes depois, a equipe do hospital acionou a Polícia Militar de Uberlândia e cedeu as imagens das câmeras de segurança que registraram a suspeita circulando nas dependências. Cerca de meia hora depois do sequestro, os pais foram informados.

A gerência do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Uberlândia disse que abriu um procedimento para investigar o caso e tomar as medidas de responsabilidade.

De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a recém-nascida passou por exames médicos depois de ser resgatada e não apresentou nenhum sinal de danos.

Em entrevista coletiva, a Polícia Civil detalhou as investigações do sequestro. Os delegados do caso confirmaram que a suspeita é médica da Universidade Federal de Uberlândia. Claudia Soares Alves afirmou que entrou em surto psicótico, e por isso teria entrado no hospital e sequestrado a criança. 

Agora, a polícia investiga as circunstâncias e motivações do crime, se há mais pessoas envolvidas no sequestro e se Claudia tinha algum vínculo com a família da vítima.

A suspeita foi autuada por sequestro qualificado, onde a pena pode chegar a 8 anos de prisão.

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