Barão: Na contramão do Brasil, Musk acata ordem e exclui opositores na Turquia

Personalidades críticas do governo Erdogan, de extrema-direita, tiveram suas contas derrubadas e publicações excluídas; equipe de Assuntos Globais admitiu que cumprirá ordens do governo turco

O colunista Eduardo Barão, da BandNews FM, falou sobre a suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil após o bilionário Elon Musk descumprir ordens judiciais impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Após o empresário também dono da Tesla, da Space X e do Starlink encerrar as atuações do escritório jurídico do X que atuava em solo brasileiro, o magistrado havia determinado que o bilionário indicasse um representante legal no Brasil.

Musk, no entanto, não indicou alguém que pudesse responder pelas ações da rede social no país. Com a decisão, o ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão da rede em todo território até que as determinações judiciais fossem cumpridas.

Barão ressaltou que, na Turquia, Musk obedeceu as ordens impostas pelo governo de Erdogan e derrubou contas de opositores políticos.

Em maio de 2023, a equipe de Assuntos Globais do X divulgou uma nota em que confirmou o cumprimento das ordens impostas pelo governo turco: "Em resposta a um processo legal e para assegurar que o Twitter permanece disponível para as pessoas na Turquia, nós tomamos medidas para restringir o acesso a algum conteúdo na Turquia hoje".

Também segundo Barão, a estimativa de pesquisadores do mercado norte-americano é de que o X, depois de adquirido por Elon Musk, perdeu mais de 70% do valor de mercado. Adquirido por US$ 44 bilhões, a rede social X tem um valor de mercado atualizado para US$ 12 bilhões.

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