As companhias aéreas Azul e Gol divulgaram, nesta quarta-feira (15), um documento que marca o início do processo de fusão das companhias no Brasil. Caso a união seja confirmada, as duas empresas manterão as marcas e certificados operacionais de forma independente.
Um memorando de entendimento foi assinado por representantes das companhias.
Segundo a Gol, o acordo representa a fase inicial de um processo que visa "explorar a viabilidade de uma possível transação", não impactando em setores de estratégia, na condução dos negócios ou nas operações rotineiras.
O acordo permitirá que aeronaves de uma das companhias realizem voos da outra. O objetivo é aumentar a conectividade entre grandes cidades e destinos mais afastados.
Caso a parceria seja confirmada, o grupo, que deve iniciar as operações em 2026, será presidido pelo CEO da Azul, John Rodgerson. A fusão deve concentrar mais de 60% de participação no mercado e está condicionada à recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos e a aprovação de órgãos reguladores do Brasil como CADE e ANAC.