Um helicóptero da Polícia Militar vai tentar içar, nesta segunda-feira (8), os motores do avião que transportava a cantora Marília Mendonça e caiu na Zona Rural de Caratinga, interior de Minas Gerais na última sexta-feira (5). Além da cantora, morreram na tragédia o tio e assessor dela, Abicieli Silveira Dias Filho, o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Junior e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
Nesse domingo (7), a aeronave que auxilia na retirada do avião acidentado sobrevoou a área para analisar o terreno e as manobras que devem ser realizadas para a retirada dos equipamentos.
No sábado (6), os peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos terminaram os trabalhos iniciais de apuração no local do acidente, recolhendo partes da aeronave.
A retirada do avião acidentado da cachoeira está sob responsabilidade da empresa Pec Táxi Aéreo, dona da aeronave. Um guindaste foi utilizado para puxar a carcaça do avião até uma área alta e o transporte da estrutura para o Rio de Janeiro deve começar nos próximos dias.
Inicialmente, os destroços do avião serão levados para o pátio da empresa credenciada que realizou a remoção e depois seguirão para o Rio de Janeiro, onde serão analisados por técnicos do Cenipa.
No final de semana, os investigadores confirmaram que o avião não tinha caixa preta, o que não é obrigatório para o modelo de avião que transportava a cantora, um Beech Craft King Air C90A. No entanto, um dispositivo de GPS foi localizado dentro da aeronave. Ele poderá revelar mais informações sobre o trajeto do avião que caiu matando a cantora Marília Mendonça e outras 4 pessoas da equipe.
O principal ponto da investigação tenta responder os motivos da aeronave estar voando em altitudes mais baixas do que o previsto. Antes de cair, o avião colidiu em uma linha de alta tensão, mas não é sabido se essa colisão tem alguma relação com a tragédia aérea.