O setor automotivo sofreu uma queda de 7% no PIB em 2020 e, para 2021, a esperança de recuperação foi derrubada com a crise no fornecimento de insumos.
Como outros setores da indústria, a recuperação veio em W, com outra queda antes da retomada.
E a outra pontinha do W pode chegar em 2022.
É esse o assunto do quarto episódio da série "Luz no Fim da Pandemia", levada ao ar essa semana pela BandNews FM.
Priorizar gastos passou a ser rotina das famílias que viram o orçamento minguar com a pandemia, e, até se adaptar, muita gente remou no mar do endividamento.
Em abril do passado, o Brasil atingiu um recorde de inadimplentes - quase 66 milhões.
A gerente da Serasa, Ana Rovielo, avalia que, à medida em que a economia se recupera, o brasileiro agora busca se livrar das dívidas; até porque, com dívida, o consumo cai, como sentiu o varejo.
O diretor de relações institucionais da Alshop, Luis Augusto Ildefonso, avalia que 140 mil colaboradores foram demitidos e 12 mil lojas fechadas.
A vacinação, porém, começa a trazer dias melhores.
Medidas como suspensão temporária de contratos foram fundamentais para evitar maior desemprego no setor, avalia o presidente da Anfavea, Luis Carlos Moraes.
Outro setor que sentiu a crise, mas começa a respirar é o da construção civil, que costuma ser termômetro da atividade econômica.
O vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, lembra que o PIB da construção civil caiu 7% no ano passado.
No entanto, em 2021, o saldo de 240 mil contratações aponta para uma recuperação.