A Agência Nacional de Vigilância Sanitária suspendeu, nesta terça-feira (7), a autorização do uso emergencial do medicamento Evusheld (Tixagevimabe + Cilgavimabe), utilizado para tratamento da Covid-19.
A Anvisa afirma que a decisão é baseada em dados apresentados pela empresa, que mostraram queda da eficácia do medicamento contra as variantes da doença no Brasil.
A Diretoria Colegiada da agência suspendeu o medicamento por unanimidade, até que sejam apresentados novos dados comprovando o funcionamento do remédio contra as linhagens.
O mesmo ocorreu nos Estados Unidos em janeiro deste ano. A Food and Drug Administration (FDA), órgão equivalente à Anvisa, disse que o remédio não neutralizava as subvariantes da Ômicron.
O remédio, que foi produzido pela AstraZeneca, é o primeiro com indicação profilática autorizado no país, em fevereiro 2022. Ele tem a combinação de dois anticorpos monoclonais: cilgavimabe + tixagevimabe. A aplicação é realizada por uma injeção intramuscular.