O auditor do Tribunal de Contas da União, que é acusado de elaborar um documento em que questionava mortes por Covid-19, afirma que o parecer foi alterado após ser enviado.
Alexandre Silva Marques disse que o arquivo chegou ao presidente Jair Bolsonaro por um meio do pai do servidor, que é antigo colega do chefe do Poder Exeutivo.
Em depoimento à CPI da Pandemia nesta terça-feira (17), ele apontou alterações no material que se tornou público.
Para senadores, o presidente pode ser acusado do crime de falsificação de documento.
O material original não fazia nenhuma menção a um estudo oficial, mas quando viralizou nas redes sociais tinha o nome do TCU e marcações do tribunal.
Durante quase cinco horas, Marques afirmou que, sem nenhuma determinação interna, elaborou o material para avaliar “eventuais inconsistências” de notificação das mortes e compará-las com os repasses de verbas federais aos estados e municípios.