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Ataques marcam madrugada desta terça (14) em cidades do Rio Grande do Norte

De acordo com as autoridades do estado, as ações seriam uma retaliação por causa da situação do sistema prisional

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Ataques marcam madrugada desta terça (14) em cidades do Rio Grande do Norte
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Pelo menos 17 cidades do Rio Grande do Norte foram alvos de ataques por criminosos durante a madrugada desta terça-feira (14). Indivíduos atearam fogo em ônibus e estabelecimentos em todo o estado, inclusive na capital Natal.

A população e as autoridades registraram explosões, incêndios, tiroteios e danos em veículos e no comércio. Entre os alvos dos criminosos estão um fórum de Justiça, duas bases da Polícia Militar e uma prefeitura.

Em Natal, um dos ataques foi a um supermercado. As imagens das câmeras de segurança mostram a invasão do estabelecimento por cinco homens. Houve disparos de arma de fogo, vidros quebrados e arremesso de explosivos.

Em Mossoró, segunda maior cidade do estado, uma garagem da prefeitura foi incendiada. Por meio de nota, a prefeitura informou que “para garantir a segurança dos alunos, as aulas da rede municipal de ensino foram suspensas”. 

Em entrevista à Rádio BandNews FM, o secretário de Segurança do Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo, confirmou a prisão de cinco pessoas, além da morte de um indivíduo após confronto com a polícia.

“Nós acreditamos que, inicialmente, durante o mês, nós tivemos ações policiais de enfrentamento à criminalidade e apreendemos grande quantidade de drogas e armas. Enfrentamos esses infratores. Alguns deles vieram a óbitos nessas ações. De certa forma, há um descontentamento [dos criminosos] com o sistema”, explicou o secretário.

Ainda de acordo com o chefe da pasta de Segurança Pública estadual, o governo federal colocou a PF e a Força Nacional de prontidão e tropas podem ser enviadas para o Rio Grande do Norte, se necessário.

Questionado sobre o planejamento das forças de segurança, Araújo afirmou que durante a tarde da última segunda-feira (13), o governo recebeu a informação da possibilidade dos atos criminosos e realizou uma reunião de emergência. 

Uma fonte do governo potiguar afirma que os ataques são em retaliação a um pedido não atendido de uma facção criminosa que atua no estado.