A Polícia de Nova York continua as investigações sobre o atropelamento de dezenas de pessoas a alguns quarteirões do prédio do World Trade Center, próximo ao rio Hudson, na tarde desta terça-feira.
Até agora, as autoridades confirmam a morte de oito pessoas: além de americanos, há argentinos e belgas entre as vítimas.
Outros doze feridos continuam internados sem risco de vida.
Segundo a polícia local, o autor do crime é um cidadão do Uzbequistão, de 29 anos, que mora nos Estados Unidos desde 2010.
Por volta das três horas da tarde no horário local, ele invadiu a ciclovia da West Street com uma caminhonete e dirigiu no sentido sul da ilha atropelando os pedestres e ciclistas.
O motorista acabou atingindo um ônibus escolar e, em seguida, saiu do carro com duas armas: uma de paintball e outra de ar comprimido.
Já no local, a Polícia atingiu o homem com uma bala no abdômen antes de prendê-lo.
O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, concedeu uma entrevista coletiva poucas horas depois do incidente e classificou o crime como um “ato de terror”:
Ao lado do prefeito, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou um aumento no nível de segurança em locais públicos incluindo aeroportos, pontes e túneis.
Ele afirmou ainda que a cidade americana é alvo desse tipo de crime por ser um símbolo da democracia e liberdade:
O brasileiro Rafael Neves, que passou pela região pouco tempo antes do incidente, lembra que a cidade está com um movimento ainda maior por causa do Halloween:
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comentou pelo twitter que não se pode permitir que o Estado Islâmico retorne ao país e enviou condolências às famílias das vítimas.
Até agora, no entanto, não há a informação de que o autor do crime tenha relação com o grupo terrorista.
Esse foi o oitavo atentado em que o criminoso opta pelo atropelamento como forma de atingir as vítimas somente este ano.