Um ataque ao hospital al-Ahli Arab, na região central da Faixa de Gaza, deixou centenas de mortos nesta terça-feira (17). O grupo terrorista Hamas, que controla a faixa de Gaza, afirma que 600 pessoas morreram e outras 900 ficaram feridas.
Sobre a autoria dos ataques, o Exército de Israel acusa o grupo palestino armado, Jihad Islâmica, aliado do Hamas, de ser o responsável pelo bombardeio que atingiu o hospital em Gaza. Segundo a agência de notícias Reuters, o grupo negou a autoria do ataque. De acordo com o porta-voz do Exército de Israel, major Roni Kaplan, o lançamento falho de um foguete por parte da Jihad Islâmica acabou acertando o hospital.
Já o Hamas afirma que a explosão foi causada por um bombardeio israelense.
Além dos feridos da guerra que estavam internados, o hospital também estava servindo de abrigo para civis.
Israel pediu, no início da semana, para que os moradores de toda a Faixa de Gaza, incluindo a cidade, deixassem as casas em direção ao Sul.
Após o ataque, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto e cancelou um encontro que teria nesta quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
*Reportagem em atualização