Os motoristas que circulam pela cidade de São Paulo reclamam do aumento de assaltos violentos no trânsito em locais que já foram denunciados às autoridades. Segundo eles, o crime é “recorrente” e consiste em criminosos que jogam pedras nos vidros dos carros para levar celulares, carteiras e bolsas.
Na manhã desta quarta-feira (13), cerca de três jovens lançavam objetos sobre os veículos parados no congestionamento no Elevado Presidente João Goulart, conhecido como “Minhocão”.
Outro ponto recorrente é na Avenida 23 de maio, onde a ouvinte Celia Soares diz que presenciou roubos em dias seguidos: “Presenciei os assaltos com rapazes entrando por meio dos carros, quebrando os vidros, e, como eu olhei pelo retrovisor, comecei a buzinar e outras pessoas também começaram a fazer um ‘buzinaço’. No dia seguinte, passei no mesmo local e aconteceu a mesma coisa. Então, realmente é uma situação de insegurança”.
Além dos prejuízos monetários, o medo de trafegar pelas ruas e ser vítima de situações como estas já é realidade. A psicóloga Neuza Ferrari conta que viu pessoas sendo roubadas na Rua Vergueiro, na Vila Mariana, na Zona Sul, e fala sobre a sensação de insegurança que sentiu: “Eles pegam uma pedra e batem na janela do carro do lado do motorista. É um susto muito grande”.
Para tentar se proteger de situações como estas, alguns motoristas têm investido em películas antivandalismo ou em carros blindados.
O ouvinte Werverson Pereira relata que foi vítima no Viaduto do Glicério, na Liberdade, na região central, e teve que tomar atitudes para se precaver de roubos novamente: “Parei no farol por 10 segundos. Um cara veio, estourou o meu vidro, mas não conseguiu levar meu celular. Fui obrigado a colocar película antivandalismo”.
A BandNews FM entrou em contato com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, que, por meio de uma nota, disse que vem intensificando o policiamento nas regiões por meio de viaturas.
Além disso, a corporação ressaltou a importância das solicitações e dos registros de ocorrências, via 190, visando subsidiar as ações de policiamento, assim como o registro junto à Delegacia de Polícia.