José Celso Martinez, conhecido como um dos maiores dramaturgos do país, foi fundador de uma das mais importantes companhias brasileiras, o Teatro Oficina.
Vários artistas prestaram suas homenagens ao ator nas redes sociais.
Caetano Veloso relembrou a trajetória de Zé Celso e celebrou seu legado que não pode falar sobre Zé Celso morto, em sua postagem nas redes sociais.
“Em 1967, tendo acabado de gravar "Tropicália", vi O Rei da Vela e me vi ali. A revelação de Oswald, os cenários de Eichbauer, o Brasil nu e fantasiado, as pessoas sobre o palco atuando como nunca se fizera. Depois, Roda Viva. Nos anos 70 reagi com frieza às malcriações dos atores aos espectadores. Mas logo isso cresceria para a estrada estreita e imensa imaginada por Lina Bardi em que se transformara o teatro Oficina, por onde fluiriam Cacildas e Sertões. Zé Celso era um artista, não meramente um "diretor de teatro". Um artista intenso, imenso. Precisamos de tempo para dimensionar seu legado. Ele estava orientando o começo de um espetáculo baseado na Queda do Céu de Davi Kompenawa. O fogo, não consigo continuar o pensamento sobre o fogo. “
O ator, cantor e ex-ministro da Cultura Gilbeto Gil disse que o Zé Celso marcou a história do Brasil “seu legado será eterno! Nossos sentimentos a familiares, amigos e admiradores”.
“Que dia triste. Uma perda imensa para o teatro e para o Brasil. Todos os aplausos para você são poucos. Viva Zé Celso!”, declarou o ator Armando Babaiof.