Arcturus: SP confirma variante do coronavírus descoberta na Índia

Nova cepa é mais transmissível e tem sintomas comuns como irritação nos olhos e febre

BandNews FM

Arcturus: SP confirma variante do coronavírus descoberta na Índia
Arcturus: SP confirma variante do coronavírus descoberta na Índia
Foto: Agência Brasil

A Prefeitura de São Paulo confirmou, na noite desta segunda-feira (1), o diagnóstico de uma nova variante do coronavírus na capital paulista. O primeiro caso da cepa XBB.1.16, também conhecida como “arcturus’’, foi validado por análise laboratorial na última sexta-feira (28).

O paciente é um homem de 75 anos, com comorbidades e acamado. Ele apresentou sintomas gripais e febre no dia 7 de abril, foi atendido em um hospital privado da capital e recebeu alta na quinta-feira (27).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele está com o esquema vacinal completo e também foi imunizado com a dose bivalente da Pfizer.

A variante tem sintomas característicos, como irritação e coceira nos olhos, febre e tosse seca. Essa cepa foi registrada pela primeira vez na Índia, em janeiro, e é monitorada pela Organização Mundial da Saúde pela alta transmissibilidade.

Até o momento, a arcturus não é classificada como um risco para os moradores de São Paulo. Em nota, a Prefeitura ressaltou a importância da atualização vacinal para evitar a disseminação da cepa: "A SMS reforça a importância de completar o esquema vacinal contra a Covid-19, inclusive com a Pfizer bivalente, para se proteger contra formas graves da doença".

Atualmente, podem se vacinar com a vacina bivalente em São Paulo os maiores de 50 anos, todos com mais de 12 anos e imunossupressão ou com comorbidades, indígenas, gestantes e puérperas, residentes em instituições de longa permanência e funcionários dessas instituições, profissionais da saúde, pessoas com deficiência física permanente, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional, além da população em situação de rua.

A população maior de 18 anos pode se cadastrar na “xepa da vacina” nas Unidades Básicas de Saúde para o aproveitamento de doses remanescentes.

Para se imunizar com a vacina bivalente, é necessário esperar quatro meses de intervalo da dose anterior e ter completado pelo menos o ciclo básico de vacinação (primeira e segunda dose).