Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social terão um reajuste de até 5,93% neste ano. A mudança foi publicada em portaria no Diário Oficial da União nesta quarta-feira (11). Com a mudança, o teto do INSS vai passar de R$ 7.087,22 para R$ 7.507.49, aumento de R$ 420,27 em comparação com o ano passado.
A porcentagem é definida com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE e que fechou o ano de 2022 em alta de 5,93%. O índice é menor do que os 10,16% registrados em 2021.
O reajuste, porém, não é aplicado para todos os beneficiários, o valor do reajuste depende do mês de início dos pagamentos do INSS.
Confira a tabela de reajuste:
| DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO | REAJUSTE (%) |
| Até janeiro de 2022 | 5,93% |
| em fevereiro de 2022 | 5,23% |
| em março de 2022 | 4,19% |
| em abril de 2022 | 2,43% |
| em maio de 2022 | 1,38% |
| em junho de 2022 | 0,93% |
| em julho de 2022 | 0,30% |
| em agosto de 2022 | 0,91% |
| em setembro de 2022 | 1,22% |
| em outubro de 2022 | 1,55% |
| em novembro de 2022 | 1,07% |
| em dezembro de 2022 | 0,69% |
Pela lei, aposentadorias, auxílio-doença e outros benefícios pagos pelo INSS não podem ser inferiores ao salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.302,00, após o aumento aprovado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Os depósitos do primeiro mês serão feitos entre os dias 25 de janeiro e 7 de fevereiro, para quem recebe um salário mínimo. A data de pagamento é definida de acordo com o número final do NIS Número de Identificação Social de cada segurado.
Em relação a espera registrada em todo o país para a inclusão do benefício, o Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, afirmou que a pasta trabalha com o apoio de outros ministérios para resolver o problema.