O general Braga Netto negou neste sábado (23) que tenha participado de uma tentativa de golpe de Estado ou de assassinato. O militar foi indiciado pela Polícia Federal por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
"Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de "golpe dentro do golpe". Haja criatividade…", escreve o ex-ministro da defesa.
No mesmo comunicado, Braga Netto repudia o que chamou de "a criação de uma tese fantasiosa e absurda de que haveria um golpe dentro do golpe".
"Ao longo de sua trajetória, sempre primou pela correção ética e moral na busca de soluções legais e constitucionais", diz a nota.
O ex-ministro ainda reafirmou sua lealdade ao ex-presidente Jair Bolsonaro "por crenças nos mesmos valores e princípios inegociáveis".
Além do militar, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações, Alexandre Ramagem e Valdemar Costa Neto, atual presidente do Partido Liberal também foram indiciados no mesmo inquérito.
O relatório de 885 páginas ainda será analisado pela Procuradoria-Geral da República, que pode ou não denunciar os citados ao Supremo Tribunal Federal, o que deve ocorrer apenas em 2025.