O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello será ouvido novamente nesta quinta-feira (20) pela CPI da Pandemia.
Durante suspensão da reunião, o senador Randolfe Rodrigues disse que Pazuello havia passado mal.
Mesmo assim, a informação não foi confirmada por parlamentares governistas.
De acordo com o senador Marcos Rogério, o ex-ministro não passou mal e a reunião da CPI foi interrompida por conta da votação no plenário do Senado.
A mesma fala se repetiu com o presidente da comissão, senador Omar Aziz, ao anunciar que a sessão seria retomada nesta quinta.
Durante o depoimento, Pazuello respondeu, dentre outros assuntos de destaque, sobre a crise de oxigênio em Manaus.
Ao falar sobre a fornecedora do material, a empresa White Martins, Pazuello afirmou que o estoque começou a ficar negativo a partir do dia 13 de janeiro.
A situação, segundo ele, foi normalizada no dia 15 de janeiro.
A declaração provocou reação imediata, e o senador Eduardo Braga contestou as informações dadas pelo ex-ministro e disse que a falta de oxigênio foi registrada durante um período maior.
Outras afirmações do ex-ministro também causaram polêmica na CPI, como quando ressaltou que o presidente Jair Bolsonaro não havia ordenado que o Ministério da Saúde desfizesse o contrato com o Butantan para compra da Coronavac.
A decisão de não manter o acordo com o Butantan foi anunciada por Bolsonaro nas redes sociais em 21 de outubro do ano passado.