A Federação Brasileira de Bancos reforça que o PIX continua igual, gratuito e sem qualquer alteração para o usuário. O recado da Febraban foi lançado para desmentir boatos que circulam na internet sobre o sistema de pagamento mais popular do Brasil.
Em comunicado divulgado nesta terça-feira (14), a entidade explica que não haverá qualquer taxação ou cobrança de imposto sobre o PIX. E reafirma que a Receita Federal apenas atualizou o monitoramento que já existia sobre movimentações financeiras para coibir fraudes e sonegação fiscal.
"Não existe nenhuma alteração na legislação do PIX, continua a mesma norma. É só o montante que está sendo trabalhado pelas pessoas físicas e jurídicas, não é operação por operação, sem identificação de quem está recebendo", explica o presidente do Conselho Regional de Contabilidade, Adriano Marrocos.
A fake news sobre uma possível taxação do PIX acima de R$ 5 mil ganhou força em um vídeo manipulado nas redes sociais.
Na gravação alterada por inteligência artificial, o ministro da Fazenda fala sobre uma série de supostos impostos que seriam implantados pelo governo. Um deles seria uma hipotética "taxa ambiental" para carros, que atingiria veículos com mais de 20 anos de uso.
Fernando Haddad desmentiu o boato, e se disse "cansado" das mentiras que vêm circulando na internet. "Imposto sobre Pix. Mentira. Imposto sobre quem compra dólar. Mentira. Imposto sobre quem tem animal de estimação. Mentira", afirmou.
Com a onda de boatos sobre o PIX, o assunto bateu recorde de pesquisas na internet. A Sala Digital da Band, em parceria com o Google, aponta que o que o interesse sobre o tema ganhou força a partir do dia 6 de janeiro, atingindo o pico no dia 10. Nunca o termo "PIX" foi tão procurado como neste mês.