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Após anúncio de nova política, Petrobras reduz gasolina, diesel e gás de cozinha

Nesta terça-feira (16), companhia anunciou o fim da paridade internacional para definição dos preços e um “abrasileiramento” dos valores praticados; redução vale para distribuidora a partir de quarta (17)

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) uma redução nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha vendido para as distribuidoras. Os novos valores nas refinarias passam a valer a partir de quarta-feira (17) e o repasse para o consumidor final depende de outros fatores.

A alteração nos valores ocorre após a diretoria da estatal suspender a política da paridade internacional para o petróleo. Desde 2016, a companhia levava em conta a cotação no mercado exterior para a definição dos reajustes no Brasil. A medida implantada no governo de Michel Temer era alvo de críticas de aliados petistas.

Na gasolina, a que redução será de R$ 0,40 por litro. O valor de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro.

Segundo a petroleira, “considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,03 a cada litro vendido na bomba”.

A redução no diesel é ainda maior, de R$ 0,44 por litro. O combustível vendido atualmente por R$ 3,46 para as distribuidoras passará para R$ 3,02 por litro.

Com a queda anunciada para o gás de cozinha, o botijão deve cair para abaixo de R$ 100. A Petrobras reduzirá em R$ 0,69 por kg o preço médio de venda para as distribuidoras, que passará de R$ 3,2256 para R$ 2,5356 por kg, equivalente a R$ 32,96 por botijão de 13kg.

A redução do preço, segundo a empresa, “tem como objetivos principais a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino em equilíbrio com os mercados nacional e internacional”.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, em coletiva à imprensa, falou em favorecer o mercado brasileiro: “Enquanto pudermos competir aqui e garantir nossa presença em cada região no mercado, vamos usar a competividade interna da Petrobras, sem se afastar da referência internacional de preços, mas sendo capaz de mitigar a volatilidade internacional”.

Ele ainda acrescentou: “Teremos a melhor oferta de preço para o nosso cliente, estamos abrasileirando os preços da Petrobras e favorecendo o mercado brasileiro”.

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