Apesar do cessar-fogo previsto para terminar nesta segunda-feira (27), a guerra na Faixa de Gaza deve durar, pelo menos, mais dois meses.
Essa é a estimativa do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Nos últimos três dias, 58 reféns feitos pelo Hamas e 117 palestinos presos por Israel foram libertados.
Os atos ocorrem no âmbito do acordo que também permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
No entanto, o período de quatro dias sem conflitos também deve ser usado para que o grupo islâmico e o governo israelense façam um ajuste nas posições de guerra.
Após ocupar a faixa norte de Gaza, a intenção de Israel seria seguir para o sul, onde está concentrada a maioria dos 2 milhões de palestinos que vivem na região.
Uma organização internacional diz que a explosão num hospital da Faixa de Gaza em outubro foi causada por um foguete semelhante à munição utilizada pelo lado palestino; 500 pessoas morreram na ocasião.