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Apesar da segurança reforçada, Cracolândia vive mais uma noite de conflitos

Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirma que presos no sábado (22) possuem antecedentes criminais

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Apesar da segurança reforçada, Cracolândia vive mais uma noite de conflitos
Agência Brasil

A Segurança no estado de São Paulo segue reforçada nesta segunda-feira (24), após uma operação policial no fim de semana contra o tráfico de drogas na Cracolândia que resultou em 18 pessoas presas. Entre os dependentes químicos, estão 17 homens e uma mulher. Durante a operação, a polícia contou com o auxílio da Guarda Civil Metropolitana (GRC).

Entre os detidos, seis deixaram o centro de detenção provisória, passaram por audiência de custódia e foram liberadas por falta de provas. Já as 12 restantes continuam presas.

No domingo (23), moradores do centro da capital paulista também sofreram mais uma noite de confrontos.

Durante o conflito, agentes usaram tiros de balas de borracha e gás lacrimogêneo contra os usuários que vivem na Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões.

Em entrevista coletiva na Praça da República, um dos lugares com maior concentração de roubos e furtos, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, disse que a região central está mais segura.

Derrite também afirmou que dos 18 presos, todos possuem antecedentes criminais. "O que eu sei dizer é que todos os indivíduos presos possuem antecedentes criminais, alguns por crimes graves. Mesmo indivíduo de 22 anos, que foi preso pela primeira vez com a maioridade penal, como adolescente infrator, ele já foi preso pelo crime de roubo qualificado com prática de violência inclusive. Ou seja, não tinha nenhum santo aí", declarou.

Na última quinta-feira (20), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, desistiu de transferir o fluxo da Cracolândia da região da Luz para o Bom Retiro, região central de São Paulo, após medida ser altamente criticada por moradores e comerciantes do bairro.