Apesar de o Brasil ter 5.570 cidades, apenas oito concentravam cerca de 25% da produção de riqueza do Brasil em 2019: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Manaus, Porto Alegre e Osasco, em São Paulo.
Os dados sobre o Produto Interno Bruto do país foram divulgado nesta sexta-feira (17), pelo IBGE.
Somente a cidade de São Paulo acumulava, em 2019, 10,3% do PIB do país que, naquele ano, chegou a sete trilhões e 400 bilhões de reais.
Em segundo lugar ficou o Rio de Janeiro, com 4,8% de acúmulo. Entre as capitais, Rio Branco, no Acre, apareceu em última posição, com contribuição de 0,1%.
Apesar da riqueza estar concentrada em oito municípios, houve avanço. Em 2002, apenas quatro cidades somavam quase ¼ da economia nacional.
A desigualdade em 2019 era mais evidente quando se comparou o Semiárido, a Amazônia Legal e a cidade de São Paulo, três regiões com quantidade de habitantes semelhante.
O Semiárido representou, em 2019, apenas 5% do PIB do país; a Amazônia Legal 8% e São Paulo, mais que o dobro: 24%.
Já a cidade de Presidente Kennedy, no Espírito Santo, apresentou o maior PIB per capita em 2019, que é o Produto Interno Bruto dividido pela quantidade de habitantes da região.
Quase metade dos municípios brasileiros tinha como principal atividade econômica a administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social em 2019.