A Agência Nacional de Vigilância Sanitária proíbe, de maneira temporária, a importação, fabricação, manipulação, comercialização, propaganda e uso de produtos à base de fenol.
A publicação divulgada nesta terça-feira (26) impede a substância em procedimentos de saúde ou estéticos.
A Anvisa afirma que a decisão tem como objetivo "zelar pela saúde e integridade física da população brasileira, uma vez que, até a presente data, não foram apresentados à Agência estudos que comprovem a eficácia e segurança do produto fenol para uso em tais procedimentos".
Com isso, durante as investigações, a Agência diz que vai observar os possíveis danos causados e associados ao fenol.
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo entrou com uma ação na Justiça Federal para pedir a proibição da venda de produtos com base da substância há dois dias.
O Cremesp foi atrás da determinação após a morte do empresário Henrique Silva Chagas depois da aplicação do peeling de fenol em São Paulo.
A influencer Natalia Becker, dona da clínica, também foi responsável por usar o produto no homem. Ela e as funcionárias prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas o empresário morreu no local.